Juan Carlos Castaño confirmou o favoritismo que lhe era atribuído e foi hoje eleito presidente da Real Federação Espanhola de Ciclismo (RFEC). Apontado como próximo da direcção da União Ciclista Internacional (UCI), Castaño assumiu-se como o candaidato de ruptura perante os poderes instituídos no ciclismo espanhol, fazendo da aposta na formação e do combate à dopagem os seus principais cavalos de batalha. Jose Luis Algarra, antigo director-técnico da Federação Portuguesa de Ciclismo, vai assumir um papel idêntico na RFEC, propondo-se pôr em marcha um plano semelhante ao das escolas de ciclismo lusas e ao acompanhamento das camadas jovens que, em Portugal, deu bastantes frutos, de que é exemplo recente a conquista da Taça das Nações.
O novo presidente da RFEC considera que a dopagem “é o cancro do ciclismo e de outros desportos. Vai ser preciso começar praticamento do zero, educando para ganhar sem aditivos, porque o recurso ao doping não é necessário para atingir os objectivos”. Juan Carlos Castaño quer combater o flagelo desde os escalões de formação e promete mão pesada: “Quem não cumprir as regras irá pagar por isso”, afirma, sublinhando que esse é o único caminho para que regressem os patrocinadores.
No plano desportivo, Jose Luis Algarra tem carta branca para constituir a equipa de trabalho, estando incumbido de conversar com os actuais técnicos de contratar outros. O futuro de todos, entre os quais o seleccionador Francisco “Paco” Antequera, passa pela decisão de Algarra.
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