Meus caros camaradas,
Ora cabe a mim, único participante do grupo no Douro Bike Race 2011, fazer o rescaldo da prova. Esta prova épica é constituída por 3 dias, 3 montanhas e 3 etapas. Eu inscrevi-me na modalidade mais modesta, “RIDE”, 56km com 1300 acumulado, coincidente com parte da Etapa 2. Não quis arriscar ficar sentado na bike 10 horas, pois a etapa total eram 90km e um acumulado de meter medo.
O posto de comando foi em Amarante assim como a partida da prova. O dia foi solarengo e apto para pedalar. A prova iria circundar a serra do Marão. Os 90km (Etapa 2) foram ate ao Alvão, mais precisamente às fisgas do Ermelo.
Foram desde a partida 20 km sempre a subir até aos 800 metros de altitude a uma cadência regular e com um piso rolante. Passamos por algumas aldeias pitorescas onde fomos brindados com um abastecimento numa delas. As paisagens nestes locais são fabulosas. É preciso é ter cuidado e não se distrair pois as ravinas são íngremes. A partir daqui, mais ou menos ao km 25 começam os trilhos cheios de calhaus e descidas dignas de um filme de terror. Muita pedra e o pneu nem chega a tocar na terra.
Com tanto calhau partiu-se me o cabo do desviador traseiro e fiquei engatado na mais pesada. Como era a descer, deu para remediar. Após 5km a descer parei numa aldeia no meio do nada onde um bombeiro me resolveu o problema mecânico, tendo demorado 10 minutos a bater de porta em porta para arranjar um alicate. Remendo feito, fiquei agora encravado nas mudanças mais leves. Nada de mau uma vez que se avizinhavam umas subidas muito íngremes e técnicas também.
Descemos ao rio olo onde atravessamos uma pitoresca ponte de arame (ver foto). Aquilo abanava por tudo quanto e lado pelo que não fiquei muito tempo em cima dela. Daqui ate ao próximo abastecimento foi quase passeio pedestre pois a subida era muito íngreme e cheia de… mais calhaus. Alias, calhaus eram uma constante.
Os 15 km’s finais foram mais ou menos rolantes com descidas espectaculares e algumas subidas íngremes para completar os 1300 de acumulado…hehehe
Já no final atravessamos o rio Tâmega a pé e com a bina as costas (ver foto). Foi muito bom pois a água estava fria e deu para refrescar os músculos para a última subida ate à ciclovia. Daqui em frente eram 4km a descer ate à meta tendo atravessado outra vez o rio Tâmega desta feita através de uma represa.
Chegada a meta muito reconfortante por ter acabado apesar do problema técnico. Finalizei em 5h14m com o meu companheiro de equipa. Tempo de movimento 4h30m.
Foi para mim o passeio mais bonito do ano, quiçá, de todos os tempos. Para além da paisagem, os trilhos são excelentes para o BTT. Singletracks qb e descidas alucinantes. Ainda por cima aqui tão perto. Merece no mínimo uma visita anual. Concluindo, um dia fabuloso de BTT.
Ora cabe a mim, único participante do grupo no Douro Bike Race 2011, fazer o rescaldo da prova. Esta prova épica é constituída por 3 dias, 3 montanhas e 3 etapas. Eu inscrevi-me na modalidade mais modesta, “RIDE”, 56km com 1300 acumulado, coincidente com parte da Etapa 2. Não quis arriscar ficar sentado na bike 10 horas, pois a etapa total eram 90km e um acumulado de meter medo.
O posto de comando foi em Amarante assim como a partida da prova. O dia foi solarengo e apto para pedalar. A prova iria circundar a serra do Marão. Os 90km (Etapa 2) foram ate ao Alvão, mais precisamente às fisgas do Ermelo.
Foram desde a partida 20 km sempre a subir até aos 800 metros de altitude a uma cadência regular e com um piso rolante. Passamos por algumas aldeias pitorescas onde fomos brindados com um abastecimento numa delas. As paisagens nestes locais são fabulosas. É preciso é ter cuidado e não se distrair pois as ravinas são íngremes. A partir daqui, mais ou menos ao km 25 começam os trilhos cheios de calhaus e descidas dignas de um filme de terror. Muita pedra e o pneu nem chega a tocar na terra.
Com tanto calhau partiu-se me o cabo do desviador traseiro e fiquei engatado na mais pesada. Como era a descer, deu para remediar. Após 5km a descer parei numa aldeia no meio do nada onde um bombeiro me resolveu o problema mecânico, tendo demorado 10 minutos a bater de porta em porta para arranjar um alicate. Remendo feito, fiquei agora encravado nas mudanças mais leves. Nada de mau uma vez que se avizinhavam umas subidas muito íngremes e técnicas também.
Descemos ao rio olo onde atravessamos uma pitoresca ponte de arame (ver foto). Aquilo abanava por tudo quanto e lado pelo que não fiquei muito tempo em cima dela. Daqui ate ao próximo abastecimento foi quase passeio pedestre pois a subida era muito íngreme e cheia de… mais calhaus. Alias, calhaus eram uma constante.
Os 15 km’s finais foram mais ou menos rolantes com descidas espectaculares e algumas subidas íngremes para completar os 1300 de acumulado…hehehe
Já no final atravessamos o rio Tâmega a pé e com a bina as costas (ver foto). Foi muito bom pois a água estava fria e deu para refrescar os músculos para a última subida ate à ciclovia. Daqui em frente eram 4km a descer ate à meta tendo atravessado outra vez o rio Tâmega desta feita através de uma represa.
Chegada a meta muito reconfortante por ter acabado apesar do problema técnico. Finalizei em 5h14m com o meu companheiro de equipa. Tempo de movimento 4h30m.
Foi para mim o passeio mais bonito do ano, quiçá, de todos os tempos. Para além da paisagem, os trilhos são excelentes para o BTT. Singletracks qb e descidas alucinantes. Ainda por cima aqui tão perto. Merece no mínimo uma visita anual. Concluindo, um dia fabuloso de BTT.
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