Apresentação da Equipa

Encontro-->Todos os domingos ás 08h30 em frente da Câmara Municipal da Maia.

Somos um grupo de BTT amador que existe desde Outubro de 2007, constituída por um grupo de Amigos que valoriza a prática deste desporto e as voltas domingueiras no norte país. A equipa terá como objectivos para o ano de 2012/2013 adquirir novos elementos. Queremos fazer crescer ainda mais este grupo, se gostas de BTT e te identificas com o conceito saudável e de companheirismo com o qual nos identificamos aparece, serás bem recebido.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Aprenda a escolher a sua bicicleta

Aprenda a escolher a sua bicicleta

Entre um veículo realmente barato e que o ajuda a manter-se em forma e um veículo realmente ecológico e que o leva de um lado para o outro sem despesas as diferenças são muitas.

Talvez nunca lhe tenha passado pela cabeça, mas a bicicleta é o meio de transporte mais eficiente do planeta. Sim, leu bem. O mais eficiente. E por esta simples razão: nenhum outro consegue, com a mesma quantidade de energia, levá-lo tão longe. Nenhum carro, nenhuma moto. Nenhum foguete espacial, avião ou comboio, por mais sofisticados que sejam, conseguem igualar a eficácia energética deste veículo.

Ainda não acredita? Imagine a energia contida num hambúrguer: 590 kcal. Um carro consegue, com esta quantidade de energia, andar 800 metros. Uma pessoa, a pé, 15 km. Uma bicicleta... 42 km. Mas há mais. É um meio de transporte barato (totalmente auto-sustentável energeticamente), é do mais ecologicamente correcto que existe e não exige nenhuma aptidão especial. Até porque, ao que parece, nunca nos esquecemos de como andar numa.

Claro que também há desvantagens. A principal é que nenhuma bicicleta anda sozinha. Nem as eléctricas. E é aqui que entramos nós. As nossas pernas, mais concretamente. Mas também não é razão para dramatizar. Afinal de contas, o facto de a bicicleta necessitar do nosso esforço para fazer sentido, até nem é desvantagem nenhuma. Antes de desistir já, pense lá um bocadinho. Se não acha assim tão estranho ficar fechado num ginásio a correr em cima de um tapete durante duas horas sem sair do mesmo lugar, porque é que andar de bicicleta há-de ser pior? O corpo agradece. E mal, não há-de fazer.

Quem já viajou pela Europa certamente deve ter reparado que há muita gente que faz da bicicleta o seu meio de transporte principal. Em Amesterdão, Copenhaga, Berlim, Oslo, Londres, Paris... Muito mais que em Lisboa ou no Porto. E não, não são as colinas! Em todas estas cidades, os carros cederam às pessoas os espaços que, efectivamente, não lhes pertencem. Há bairros e zonas inteiras vedadas ao trânsito automóvel. Que abrem espaço a pessoas e a bicicletas para andarem livremente. É apenas esta a diferença entre as nossas cidades e as deles. E é apenas este o obstáculo para que não possamos andar tão tranquilamente como deveríamos nas nossas cidades. Seja como for, também não vale a pena desanimar. Cada vez há mais gente a utilizar bicicletas em meios urbanos. E estes vão, a pouco e pouco, aprendendo a aceitá-las. Ainda é tímida, mas a articulação entre transportes públicos e o uso de meios de transporte como as bicicletas começa a ser real e verdadeiramente eficaz, garantindo assim uma efectiva mobilidade aos seus utilizadores. Entidades como a CP, Transtejo, Metro de Lisboa, Porto e de Almada, Fertagus e Carris já perceberam que a cidade não pertence aos carros, mas às pessoas e já possibilitam mesmo com algumas restrições, livre acesso às bicicletas dos seus utentes. Um dia, chegaremos lá...

Vias cicláveis. Para quem acha que a cidade e as estradas não são o habitat natural para as bicicletas, há cada vez mais opções. As Ciclovias, as Ecovias e as Ecopistas são estradas ou pistas feitas para serem cicláveis. Quando bem projectadas apresentam condições ideais de segurança, quer em meio urbano quer fora dele.

Os percursos cicláveis típicos de cidade podem ter várias tipologias: tráfego partilhado, em que as bicicletas circulam juntamente com os automóveis. Por questões de segurança, sempre que se circule a mais de 30 km/h, deve usar-se a Faixa Ciclável, que consiste numa faixa das vias de tráfego que fica dedicada exclusivamente a bicicletas. Já a Ciclovia é a melhor opção quando as velocidades do tráfego são superiores a 50km/h, sendo pistas segregadas fisicamente do tráfego automóvel.

Mais integradas na natureza, as Ecopistas caracterizam-se por serem infra-estruturas integradas na paisagem, contínuas e de circulação fácil e segura. Finalmente, as Ecovias são vias de longo curso, podendo até atravessar vários países. São destinadas à circulação em bicicleta mas podem também ser feitas a pé.

No total, há mais de 50 destas vias em todo o país, perfazendo mais de 750 km de percursos totalmente cicláveis e que podem ser conhecidos em www.ciclovia.com.pt.

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